Textos


O que escrevo neste blog é de minha inteira responsabilidade, portanto, minhas opiniões. Naturalmente encontrarão ecos de ambos os lados. Os que aprovam e os que reprovam. Aqueles que pensam como de direita e os que pensam como de esquerda.
Curiosamente neste particular, há os que pensam como de direita sendo esquerda, e os que pensam de esquerda sendo de direita.
No artigo do Ge. Otávio do Rêgo, no Correio Braziliente, há que se perceber algo que para mim sempre foi muito claro quando decidi em quem votar nas últimas eleições. Enxergava duas possibilidades sendo uma crucialmente importante. Não deixar a esquerda assumir o governo. E aqui falo da esquerda que pensa como esquerda. Então na minha visão havia dois candidatos, o de esquerda e qualquer um que fosse minimamente inteligente para ser considerado não esquerda. Portanto, Haddad pelo PT e um outro. A questão era não desperdiçar votos, disparando para todo lado. Era isso que a esquerda queria. Tinha duas opções, a primeira me cativou pela inteligência, fala e postura correta, muito conhecimento nas áreas financeira e burocrática. A segunda opção, pelo apelo popular em reconstruir uma nação em frangalhos, sem moral, religião, ética ou família. Apostei minhas fichas justamente no menos preparado, mas que trazia consigo homens de valores, até onde sei, e aos quais fiz fileira. Os militares. O Gen Otávio Rêgo provavelmente saiba disso, ou deveria saber disso. Ou era esse, ou trocaria a cor do uniforme em breve tempo. O que não se pode agora é virar as costas e sair passando lista de defeitos que já se sabiam existir. Somente estavam camuflados como o próprio General descreve. A barragem quando vem abaixo, começa numa pequena fissura, ela não se rompe num segundo para o outro. A fissura do atual presidente no meu entender, foi quando o filho fora acusado de corrupção, deveria dizer a ele e à nação, “Você foi a maior votação do congresso, é maior de idade, arque com seus atos”. Não fez isso. Deixou passar uma oportunidade importante, porque era a primeira oportunidade, e essa um líder não pode deixar passar. Tudo o que ele já havia sentido na carne, leia-se: atentado, Délio Bispo, agora estava sendo testado novamente, no espírito. A carne da própria carne. Havia de ter cortado fora a mão que corrompe logo no primeiro ato de mandato. Agora está cada vez mais tentando salvar a pelo dos filhos e a dele está assando. Ou seja, escolhas. É o que fazemos todos os dias todo o tempo. Escolhi não cair em mãos de esquerda. Mas não fui em nenhuma manifestação pela direita, pátria, bons costumes, família, ética, e foram muitas, agora, em respeito aos que foram por mim, não atrapalho, deixo o homem governar. Era preciso fazer essa escala em JB, pois então façamos e na próxima escala escolha o melhor voo que puder. Não fique de mimimi reclamando se não mexeu um dedo para mudar as coisas. Respeite as pessoas que tiveram essa atitude. Em 2022, nova escala.
Quem sabe até lá, o General, como tantos outros, escolham melhores seus voos.



Foto: site Quick Brasil
LuizcomZ
Enviado por LuizcomZ em 28/10/2020


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