Textos


Kardec, Einstein e Fininho

Fazendo anotações após o evangelho matinal,
deparei com uma citação de Kardec na qual ele
menciona o fato de que para se denominar algumas
palavras, então novas, exprimindo assim as novas
ideias, os espíritos criavam neologismos para tal.
Palavras como eletromediúnico e perispírito não eram do conhecimento literário até então.
Recordo-me de uma de muitas de nossas conversas, Mestre Fininho e eu, quando ele disse ao Conselheiro Gordon que havia colocado o nome do filho dele de Marco Antonio, ao que o Conselheiro respondeu,
"- Legal, é o nome do Imperador Romano!'.
Achava ele, cujo primeiro nome é Antonio, havia descoberto o nome de Marco, e que unindo ao seu, seria a primeira vez que se deparara com o nome Marco Antonio. Só depois ficou sabendo ser muito comum. No seu universo de informações e exposição, nada antes lhe dera a perceber qualquer relação com o nome por ele 'criado', isso é comum para muitos de nós em casos semelhantes e sem ligação direta com este caso. Como explicar isso?
Einstein, ao formular a Teoria da Relatividade, vem
explicar tais situações, não que o objetivo do cientista
famoso tenha sido inicialmente este, acontece que uma
das formas popular e até certo ponto simplória de
explicar a teoria, é o exemplo dos dois passageiros de
uma viagem de trem ocupando o mesmo vagão em
cantos e lados opostos.
Ao se depararem com um relâmpago, cada qual afirma
peremptoriamente terem visto o clarão cada um em
seu lado da janela.
Tudo por uma questão de relativo ponto de vista.
O mesmo se deu com Antonio Fininho.
Para o Mestre Fininho, o que conta é o que viu e viveu
em seu momento até aquele instante.
Nada o fazia acreditar que não fora criação dele o
nome Marco Antonio.
Simples assim.

 
LuizcomZ
Enviado por LuizcomZ em 26/07/2015
Alterado em 26/07/2015


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