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             Até entendo...

Cientista que se preza é ateu.
Não tem perigo de acreditar em Deus!
Como é que se explica? Fácil.
Se tudo o que existe é criação de Deus, porque
insistir no 'como'? No onde?
E principalmente nos ‘porquês’? Óbvio.
Qual a vantagem de seguir uma pista
se já sabemos o final?
Gosto muito do exemplo que criei para explicar
como 'funciona' o universo sob a perspectiva
do Cristão. Entenda Cristão como todos que
seguem a Jesus Cristo, portanto, creem em Deus.
Divido uma laranja ao meio, separo suas partes
uma em cada mão, sobrepostas uma à outra
mais ou menos quatro dedos de distância
e digo o seguinte para o vivente ouvinte:
- Esta vendo os gomos entrelaçados da metade
que esta em baixo? São os povos de todos
os continentes. A parte de cima, é todo o universo.
Quem esta segurando a terra? A gravidade? Não.
Eu, Deus! (ãh... não eu, põe a imaginação para funcionar)
O mesmo acontece com a parte de cima, o universo.
Tudo o que acontece a partir disso, é motivado por
uma força Inteligente e Soberana. Essa mesma força
determinou a cor desta laranja. Acontece que um
destes pequeninos gomos, ou continentes,
possuem vários habitantes. Um deles é um cientista.
Um biólogo, por exemplo. Estudou entre outras coisas
que o fruto geralmente é formado de pericarpo e semente.
O pericarpo origina-se do ovário (?) da flor,
que se desenvolve depois da fecundação(!),
e apresenta três partes:
epicarpomesocarpo e endocarpo.
O epicarpo é a porção externa, a casca.
O mesocarpo é a parte muitas vezes carnosa e comestível.
O endocarpo é a camada interna que envolve a semente.
Às vezes, o endocarpo é bem duro, e forma um caroço,
como o da manga, do pêssego e da azeitona.
- CHEEEEGA!
Vamos para por aqui. Quem descobriu isso?
Certamente não fui eu. Nosso amigo cientista ficou horas,
dias, meses e anos em cima desse estudo para concluir
com meticulosa e peremptória certeza que é assim que
os frutos nascem e se multiplicam. E até a cor...
Se você ousar dizer a ele que depois dessa pesquisa toda,
o ‘fruto’ é fruto do pensamento de Deus e que bastava ele
aceitar Jesus que tudo teria sido muito mais fácil,
provavelmente você o estaria (na perspectiva
do cientista) menosprezando e subestimando sua
capacidade de exploração do livre-arbítrio. É demais
para esse pequenino gomo desta laranja cortada ao meio.
Mas, aqui acontecem duas coisas interessantes e curiosas.
A primeira diz respeito a esse tal ‘livre-ar
bítrio’.
Uma vez mencionado, subentende-se que aceito o termo
‘livre-arbítrio’ pelo significado, portanto, é a “possibilidade
de decidir, escolher em função da própria vontade, isenta
de qualquer condicionamento, motivo ou causa determinante”.
Sou livre; mas não para por ai.
(eu sim paro por aqui... são 04h15 da manhã de terça-feira
e logo mais às 08h00 tenho um compromisso inadiável.)
Preciso descansar que seja umas 4 horas.
Depois concluo meu modo de explicar porque é fácil entender
um cientista ateu. Não se estresse, vamos todos para um
único lugar, só que trilhamos caminhos diversos.
Maktub. (desculpe ai Paulo, mas, ‘estava escrito’ antes em árabe).



LuizcomZ
Enviado por LuizcomZ em 01/02/2011
Alterado em 01/11/2012


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